Índice
Introdução
Os distúrbios no ritmo dos batimentos do coração afetam milhões de pessoas em todo o mundo. Essa condição ocorre quando os impulsos elétricos que coordenam os batimentos cardíacos não funcionam adequadamente, fazendo com que o coração bata muito rápido, muito devagar ou de forma irregular. Nesse caso, entram em campo os tratamentos para arritmia cardíaca.
Enquanto alguns pacientes podem precisar apenas de monitoramento regular, outros casos mais graves exigem intervenções imediatas. Por isso, o acompanhamento médico é imprescindível para determinar as ações necessárias. Saiba mais!
Quais são os principais tratamentos para arritmia cardíaca?

O manejo eficaz das arritmias cardíacas envolve diversas abordagens terapêuticas, desde medicações até procedimentos invasivos e mudanças no estilo de vida. A escolha do tratamento ideal depende do tipo e gravidade dos distúrbios, bem como das condições de saúde do paciente. Veja as principais alternativas!
Uso de medicamentos e drogas antiarrítmicas
Medicamentos antiarrítmicos são frequentemente a primeira linha dos tratamentos para arritmia cardíaca. Essas drogas atuam modificando a condução de impulsos elétricos no coração, principalmente por meio da alteração dos canais iônicos, como os de sódio e potássio.
A Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas classifica esses medicamentos em diferentes classes:
- Classe I: Bloqueadores dos canais de sódio (propafenona, lidocaína).
- Classe II: Betabloqueadores (metoprolol, propranolol).
- Classe III: Prolongadores da repolarização (amiodarona, sotalol).
- Classe IV: Bloqueadores dos canais de cálcio (verapamil, diltiazem).
Procedimentos de ablação e radiofrequência
A ablação por cateter é um procedimento minimamente invasivo que trata arritmias eliminando focos elétricos anormais no coração. Nesse caso, um cateter é inserido pelos vasos sanguíneos até o coração, onde uma energia de radiofrequência é aplicada para criar pequenas cicatrizes no tecido problemático.
Este procedimento é particularmente eficaz para arritmias como:
- Fibrilação atrial.
- Taquicardia supraventricular.
- Síndrome de Wolff-Parkinson-White.
Dispositivos implantáveis e estimulação artificial

Dispositivos implantáveis também são utilizados nos tratamentos para arritmia cardíaca. Os marca-passos são indicados principalmente para bradicardias (batimentos lentos), fornecendo estímulos elétricos quando o coração falha em manter uma frequência adequada.
Já os cardiodesfibriladores implantáveis (CDI) são usados para pacientes com risco de arritmias ventriculares potencialmente fatais.
Outros tratamentos clínicos e cirúrgicos
Além dos tratamentos para arritmia cardíaca vistos, existem outros que podem ser aplicados a depender do paciente e de suas condições.
Um deles é a cardioversão elétrica, um procedimento que utiliza choque elétrico controlado para reverter arritmias, especialmente fibrilação atrial. O procedimento é realizado sob sedação leve e tem alta taxa de sucesso imediato.
A crioablação representa uma alternativa à radiofrequência, utilizando frio extremo para tratar focos arrítmicos. Ainda, as terapias emergentes incluem a denervação cardíaca e a modulação da atividade autonômica, que visam equilibrar o sistema nervoso que controla o coração.
Controle dos fatores de risco e prevenção

O manejo adequado das arritmias cardíacas exige atenção aos fatores de risco modificáveis. Por exemplo, o controle da pressão arterial, colesterol e glicemia reduz significativamente a probabilidade de desenvolvimento ou agravamento de arritmias.
A atividade física regular, quando adequada ao quadro clínico e combinada aos tratamentos para arritmia cardíaca, contribui para a saúde cardiovascular global. Entretanto, o tipo e intensidade do exercício devem ser personalizados para cada paciente.
Outras recomendações incluem:
- Evitar estimulantes como cafeína, energéticos e álcool em excesso.
- Manter sono adequado de 7-8 horas.
- Controlar o estresse com técnicas de relaxamento.
- Seguir dieta balanceada, com ênfase em alimentos anti-inflamatórios.
Estas medidas previnem arritmias e melhoram a qualidade de vida de quem já tem essa condição, reduzindo hospitalizações. Ainda, lembre-se que o monitoramento regular com cardiologista é essencial para a realização de ajustes no tratamento e para a identificação precoce de complicações.
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Conclusão: tratamentos para arritmia cardíaca
Existem diversos tratamentos para arritmia cardíaca, os quais são possibilitados pelos avanços médicos, que proporcionam múltiplas opções terapêuticas. Elas vão desde os medicamentos até os procedimentos invasivos como ablação por cateter e implante de dispositivos.
A escolha do tratamento deve ser individualizada, considerando fatores como o tipo de arritmia, a gravidade dos sintomas, as comorbidades e preferências do paciente. Os medicamentos antiarrítmicos continuam sendo a primeira linha de tratamento para muitos casos.
Independentemente do tipo de distúrbio, é crucial que a determinação dos tratamentos para arritmia cardíaca seja feita por um cardiologista especializado em eletrofisiologia para avaliação da eficácia das alternativas disponíveis.